terça-feira, 16 de abril de 2013

Encontro do dia 13 de Abril de 2013 - Flávia Oliveira 


Leitura do livro sobre Bezerra / Brasil.

Reflexão sobre diversidade religiosa, sobre a missão do Brasil (Coração do Mundo, Pátria do Evangelho).

Discussão sobre as apresentações: 28/04 Apresentação no Irmão Anselmo;
                                                              26/05 Apresentação em Contagem.

Reflexão sobre apresentação não gratuita (necessidade de haver critério, e deixar claro para onde a renda será revertida).

Prática: Exercícios de alongamento;
              Passos de dança;
              Ensaio: Chico Mandato de Amor.





sexta-feira, 15 de março de 2013

Para refletir...

A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO E O COREÓGRAFO AMOROSO

Subiram duas artistas ao morro:
Trabalhar com dança numa ONG?
Era dever, era viver, era socorro...
Lá, onde o medo se esconde.

Uma era bailarina clássica.
A outra, da dança do ventre.
A primeira, se pôs a orar
Temendo algum incidente:

“- Senhor, graças por não ser
Como as pessoas que aqui moram
Que não respeitam tuas leis,
Adúlteros que traficam e roubam.

Nem ser bailarina vulgar
Como esta que aqui vejo,
Que ao invés de trazer cultura,
Apenas trará molejo.

Não apenas vou dar aulas,
Darei as roupas, as sapatilhas,
Mesmo que aqui não mereçam
Esses rebentos das quadrilhas.”

A dançarina que tinha
O rosto sulcado por lutas
Viu que a outra orava,
Mas não tinha acesso a escuta...

E começou assim dizendo:
“- Senhor, somente aprendi,
Só tenho este pobre talento...
Que farei voltando aqui?

Aqui fui abandonada
Por um marido cruel
Que me deixou maltratada
Com a filha que é meu céu.

Fui dançar para sustentá-la.
Passava as noites sem vê-la.
Enquanto ela sonhava,
Eu dançava sob as estrelas...

Nunca me prostituí
Mas, confesso, balancei.
As ofertas foram muitas,
As necessidades também.

Era o leite, o aluguel,
O material escolar,
A roupa, a luz, o farnel,
Os remédios - todo o lar.

Sei, sou uma pecadora,
Não vivo num santo ambiente;
Mas será que nem por isso,
Posso servir minha gente?”
...

Uma algazarra se fez
As meninas, em revoada,
Dividiram-se agarrando
As professoras amadas...

O coreógrafo que conduzia
O Projeto de Street Dance
Era o diretor de tudo -
Um coração diferente.

Chamando as duas colegas
Voluntárias que chegaram
Levou-as a sua sala
E brevemente conversaram.

-“Agradeço, por atenderem,
Prontamente o nosso anúncio.
Há muitas aves sem ninho,
Sejamos um ninho no mundo.”

Olhou para a bailarina,
E falou-lhe docilmente:
-“Seu colo pode ser ninho
Aberto a muita gente”.

Ela recordou que havia
Sacrificado a maternidade.
O ballet muito exigira
Do corpo e da liberdade!

Foi quando brotou a lágrima
Que rapidamente saltou
Sem tempo para escondê-la...
A blusa a revelou.

A dançarina cabisbaixa,
Incerta do seu valor,
Foi perguntar se era aceita
Pelo dócil diretor.

- “Não me pergunte isto,
Não se rebaixe ou exalte,
Somos todos servidores...
Que nosso servir nos marque

Com um colorido intenso,
Com uma alegria profunda,
Que iguais nos irmanemos,
Como quem ama e comunga.”

***
E a bailarina domando
As pontas de seu orgulho
Foi preenchendo o vazio
Com crianças, com barulho...

Até que um dia adentrou
A aula da dançarina
E disse: “- O ventre é sagrado,
Gerou todas as nossas meninas...

Quero homenageá-lo,
Aprendendo a movê-lo
Aplaudi-lo em sua humildade
De gerar a vida em segredo.”

E fez sua primeira aula
Junto com a meninada.
Na fala do diretor sábio:
- Saíra, dali, justificada.

Jaime Togores
CE Seara do Amor
Santos - SP

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sob Nova Direção


Oi galera!!

Agora quem está cuidando e atualizando o blog, somos nós, Maria Clara e Clara.
Pretendemos torná-lo uma página de acesso semanal, postando vídeos e algumas atividades realizadas durante nossos ensaios.

Esperamos que gostem!

Maria Clara e Clara


Dançando Com a Alma


Dançando Com a Alma
Diálogos sobre Dança Espírita

"Dentro de sua proposta institucional de fomentar o desenvolvimento da Arte Espírita, é com alegria que a Abrarte apresenta ao leitor a presente obra.

Trata-se de uma coletânea de artigos de companheiros há muito tempo comprometidos com o desenvolvimento da atividade artística, mais especificamente a Dança, perante o saber espírita.

Dançando com a Alma não traz formas prontas, nem pretende dar a palavra final sobre o assunto. Antes, propõe se a trazer reflexões sobre essa importante manifestação cultural da humanidade - tão antiga quanto as demais expressões artísticas - sob as luzes do Consolador prometido pelo Cristo."

DANÇA ESPÍRITA - O QUE SABEMOS?

Dinâmica do estudo do livro "Dançando com a Alma" - 23/02/2013

 Com a finalidade de estudar o terceiro capítulo, escrito por Denise de Lucena, do livro "Dançando com a Alma", foram realizadas dinâmicas durante o ensaio do dia 23 de fevereiro de 2013.

Na atividade fomos divididas em três grupos e cada grupo estudou uma determinada parte do capítulo e montou uma pequena coreografia sobre o assunto estudado. Depois apresentamos umas para as outras.

Grupo I
Ana Júlia, Clara, Lívia e Maria Clara


“(...) Antes de polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se aquecer e comunicar.

Considerada a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. (...) As danças coletivas também aparecem na origem da civilização e sua função associava-se á adoração das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva. (...) ”

“(...) Ligada ao homem e ao sagrado, a dança não raro está presente nas manifestações, ritualísticas que quase todas as civilizações antigas e se mantém viva em muitos agrupamentos religiosos da contemporaneidade. (...)”

“(...) Resgatada pelas cortes da Itália renascentista, no entanto a dança deixa seu período de isolamento e proibições, para almejar o caráter de virtuose, passando a ser executada em pares, numa crescente lapidação e exigência técnica que culminará com a origem do ballet clássico e a profissionalização dessa arte. (...)”


(Trecho retirado do livro 'Dançando com a Alma', Capitulo III , págs.: 25,26 e 27).




Grupo II
Cláudia, Isabela e Luisa


“(...) A dança espírita, como qualquer outra atividade em nossas constituições, exige comprometimento e dedicação, companheirismo e estudo, harmonia e autoeducação.

Não está limitada aqueles que possuem conhecimentos técnicos e virtuosos, mas sem dúvida é de grande importância ter pelo menos a orientação de alguém que conheça um pouco os elementos básicos dessa linguagem e noções de composição geográfica para que se dê a qualidade mínima para um trabalho que se pretende seja respeitado e apoiado pelos companheiros espíritas.(...)”


(Trecho retirado do livro 'Dançando com a Alma', Capítulo III, págs.: 32 e 33).



Grupo III
Solimar (com participação das restantes)


“(...) Deixamos aqui o convite para que possamos estimular o fazer e o pensar a dança espírita em nossas instituições, eventos e atividades, no intuito de incentivar grupos e companheiros no envolvimento com a dança, revestida das sutilezas da nossa Doutrina, aproveitando toda a sua potencialidade no desenvolvimento do homem novo que tanto aguardamos.”

”(...) E se perguntarem por onde começar, a resposta será simples: pelo começo. Reunir aqueles cujo interesse pela dança espírita seja ponto em comum é um excelente iniciar.”

(Trecho retirado do livro 'Dançando com a Alma', Capitulo III , pág. 33).


 

Clara e Maria Clara